E tudo começou com um meme. E eu tinha que responder seis coisas aleatórias sobre mim, linkar a pessoa que me indicou (ha-ha), acender uma vela na encruzilhada, pular sete ondinhas e blá blá blá. Isso tudo pra ser merecedora de contar mais seis coisas sobre minha pessoa, coisa que eu já faço a cada postagem. E pra que isso? Só pra ter mais um selo com um link escondido aparecendo em algum lugar....
Isso me fez pensar no assunto, e resgatar velhos preconceitos. Depois desse tempo todo sem postar no blog, confesso que tinha perdido o rebolado e hoje, me encontro sem saber exatamente como lidar com determinadas situações. Tenho vontade de explodir comentários imbecis, pessoas que postam vídeos engraçados, ¨blogueiros¨ que pedem parceria, e todo o tipo de futilidade criativa que rola na blogosfera.
Não tenho nada contra quem ganha dinheiro com blog. Eu, pessoalmente, não limitaria meus pensamentos a um determinado público específico clicador de propaganda, mas não critico quem faz. Cada um na sua. O problema se dá quando essa vontade de faturar faz as pessoas perderem o bom senso e transformarem a comunidade blogueira na maior reunião de egoístas presente na internet.
Ninguém se preocupa com conteúdo, ninguém se preocupa nem em fingir ler, ninguém se preocupa em ser no mínimo, educado. E eu, to cansada. Cansada de ser política, cansada de tentar entender que cada um escreve da sua maneira, cansada de me preocupar em responder comentários, cansada de explicar que eu não troco links, cansada de ouvir que eu podia inovar no layout, enfim, cansada.
Desde o meu segundo ou terceiro post entendi o que era um blog popular, e entendi que eu nunca faria parte disso tudo. E não é isso que faz falta. Faz falta um mínimo de respeito. Pros poucos que valem a pena, obrigada por serem um estímulo para escrever, mesmo com toda essa corja em volta.
Pro resto, que morram todos devorados por joaninhas assassinas. E tenho dito.