Passei aqui para tentar espantar as moscas e limpar as teias de aranha que já se criavam pela minha ausência. Mas não, não tenho um assunto...
Confesso que parte disso é minha culpa, que ando meio sem saco para criticar e com menos ainda para elogiar alguma coisa. Mas o mundo também anda tão parado... eu juro que da próxima vez que atirarem uma criancinha pela janela eu escrevo sobre, não estou em época de desprezar assuntos.
Sim, ando meio desgostosa com a vida... ando achando que não tenho muito a dizer, e quando digo, o mundo não me entende.
Imaginem vocês, que sempre fui meio esquisita. Desde que eu era um bebê. todos os outro eram gordinhos e sorridentes, menos eu. Eu era magrela e emburrada. Passei toda minha infância sem assistir ao menos um desenho japonês e a adolescência ouvindo Nirvana. É, eu era bem esquisita. E passei minha vida tentando ser igual a todo mundo. Qual não foi a minha surpresa, quando me vi uma adulta... indiferente! Sim, eu sou igual, e isso é tão sem graça...
Se eu fosse gótica, eu poderia planejar meu suicídio aqui com vocês. Sendo comunista, socialista, anarquista ou qualquer coisa assim, eu poderia ficar aqui falando dos males do capitalismo e blá blá blá. Já se eu fosse Testemunha de Jeová, eu poderia tentar catequizar todo mundo. Enfim, eu teria um assunto se eu continuasse sendo esquisita. Mas não, justo agora que eu tenho um blog e daria o maior ibope ser uma louca descompensada eu resolvo virar normal.
Não ser normal não rende um assunto... e eu não tenho vocação para escrever por horas e horas sobre o branco da parede. Bem que eu gostaria, mas não sou Veríssimo o bastante. Talvez nem um pouco, enfim.
Bom, é isso. Ou a falta disso, sei lá...
Há 4 semanas
11 comentários:
O marasmo s� � entediante pra quem t� nele. Quem l� os textos racha de rir com as suas Odes ao t�dio!
Sabe, quando crian�a eu era tamb�m o extraterrestre. Era o �nic garoto do pr�dio que n�o via a menor gra�a em correr atr�s de uma bola s� pra chutar pra longe quando alcan�asse. N�o achava gra�a nenhuma em desenhos japoneses. Ali�s, n�o via muita gra�a em pessoas. E, pior de tudo, eu passava horas com... LIVROS! Me sentia um criminoso.
Acho que o ver�ssimo devia ser a crian�a esquisita tamb�m. De repentevc devia com�ar a tocar saxofone! Deu certo pra ele.
Eu sei o quanto é agustiante a ociosidade e a falta de criatividade.
Também sei o que é ser "diferente" dos outros. Uns me chamam de nerd, outros esquisito, outros, maloco, mas é assim mesmo.
Abraço e vamo que vamo! Está covidada a passar lá no Arroto!
Isso não passa de uma fase.
Coloque menos sal que com o tempo melhora...
mas pode me elogiar quatas vezes quiser, por causa do flu!
kkkkkkkkkkkkkkk
Notei que tu teve ma queda pelo Cauã. Meus pêsames! Tem nova postagem lá. Aparece sempre!
Amanda,
tanto não dá assunto que tu escreveu tudo isso... para de reclamar! tu é maneira guria!
e além de tudo tem personalidade!
O ruim de ser normal é que a gente não percebe a diferença que faz na vida das pessoas. E aí fica se lamentando igual a um emo mesmo.
¬¬
Meio EMO?
Totalmente, eu diria... :p
OLÁ!
TEM UM PRESENTINHO PRA VC LÁ NO MEU BLOG!
ABÇS
www.lucasjdeoliveira.blogspot.com
Ah, o vacuo de criatividade me mata também. Mas vai treinando que vc ta no caminho certo do Veríssimo!
Beijo
http://calcajeansehavaianas.blogspot.com/
E no fim das contas a "normalice" virou um assunto =P
Talvez você seja um pouco Veríssimo afinal.
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TemPraQuemQuer
Haha, teu texto me fez rir pra caramba.
Pois é, justo quando temos um blog não temos assunto, é foda.
Daí não adianta ver filme, fazer fofoca com amigos, nem ler algo. A inspiração não vem (tô falando do que ocorre comigo). Ddaí tu tá lá, numa boa curtindo seu soninho e de repente BUM! Vem aquele monte de idéias, um monte mesmo, tipo filhotinhos de aranha saido da teia.
Daí você corre, papel e caneta.
Anota.
Enquanto anota vai esquecendo.
Conclusão: você consegue anotar apenas metade de suas ideias iniciais, e fica puto com isso - daí resolve se desfazer de tudo e deixar para uma próxima vez.
É, ter o que escrever dá trabalho MESMO algumas vezes.
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